Mesmo com reparos, buracos voltam a aparecer em BRs do Oeste de SC

Motoristas reclamam da estrutura precária e pedem mais segurança

Por Redação Oeste Mais

13/07/2016 16h47



Asfalto cedeu, formando ondulações na BR-158 (Foto: Reprodução/RBS TV)

Rodovias federais na região Oeste do estado continuam com diversos problemas estruturais. De buracos a pista estreita, motoristas reclamam da falta de segurança na rodovia.

A BR-163 é a principal rodovia que liga o Oeste à fronteira com a Argentina e divisa com o Paraná. Há um ano algumas crateras haviam sido tapadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit). Porém, segundo os próprios motoristas, com o desgaste, os buracos estão abrindo novamente.

"Tem muito buraco, bastante trepidação, bastante remendo, né? Sem acostamento, pista estreita, tá muito ruim aqui", relata o caminhoneiro Rafael Santa Lucia.

Em 2014 a rodovia começou a receber um projeto de restauração para adequação de capacidade visando, por exemplo, a implantação de acostamentos, terceiras faixas e a construção de um viaduto no trevo de São José do Cedro.

Entretanto, as obras ficaram paradas por um ano e meio por problemas financeiros da empresa e impasses na desapropriação de terrenos dos arredores.

Após diversos mutirões de desapropriação no ano passado, em abril deste ano, a empresa retomou o trabalho de construção do viaduto. Porém, um canteiro de obras acabou alojado em um trevo da rodovia, o que trouxe ainda mais problemas para os motoristas.

"Aqui no trevo está um caos, está ridículo, feio do jeito que está e um perigo. Admirável que não vi acidentes ainda, porque está muito feio", comentou o professor Adir Anderson Dunke.

Já na BR-158, que liga Santa Catarina ao Rio Grande do Sul, uma camada asfáltica foi colocada em julho do ano passado e melhorou a pista durante um tempo, mas logo depois o asfalto cedeu, formando ondulações e novos buracos apareceram.

"Deve fazer uns quatro ou cinco meses que foi feito todo o asfalto novo e tá essa situação aí, se for ver tem trechos que estão piores do que antes, muito complicado. Ondulação, desnível, buracos, muitos buracos e daí quem responde por isso?", questiona Marcos Hibner, empresário.

De acordo com o Dnit, trabalhos em alguns trechos estão sendo feitos para uma reparação mais profunda na pista, já que a camada asfáltica colocada como medida emergencial, não durou por muito tempo.

Na BR-282 o problema não é diferente dos demais: a enorme quantidade de buracos no asfalto que foram tapados e com o tempo surgiram novamente.

G1/SC


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