Caso suspeito de gripe aviária é investigado no Oeste

Cidasc restringiu entrada de aves vivas e ovos férteis de várias cidades gaúchas no território catarinense.

Por Redação Oeste Mais

19/05/2025 09h04 - Atualizado em 19/05/2025 09h06



Um caso suspeito de gripe aviária é investigado em uma granja de produção comercial no município de Ipumirim, no Oeste catarinense, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária. Na última quinta-feira, dia 15, a confirmação do primeiro caso de gripe aviária na história do Brasil ocorreu no município de Montenegro (RS).

A investigação em Santa Catarina consta da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura. Ainda em plantel comercial, há outra investigação em curso de suspeita da doença em um abatedouro de frangos de corte em Aguiarnópolis, no Norte de Tocantins, com previsão de emissão de laudo até esta segunda-feira, dia 19.

Santa Catarina faz divisa com o Rio Grande do Sul e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) restringiu o ingresso de aves vivas e ovos férteis de várias cidades gaúchas no território catarinense.

Os municípios integrantes da zona de contenção do foco são Cachoeirinha, Canoas, Capela Santana, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Triunfo.

“Está autorizado o trânsito de passagem por corredor sanitário de cargas de aves vivas de produção e ovos férteis oriundos do Estado do Rio Grande do Sul, desde que não tenham origem nos municípios citados anteriormente. Neste caso, devem ser cumpridas todas as exigências previstas de corredor sanitário”, diz nota divulgada pela Cidasc.

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A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas, mas também pode acometer humanos. Entre os principais sintomas apresentados nas aves estão dificuldade respiratória; secreção nasal ou ocular; espirros; incoordenação motora; torcicolo; diarreia; e alta mortalidade.

O Mapa alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”, disse em nota.

“As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população”, informou ainda a pasta.

“A depender da evolução do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pela Cidasc para proteger a avicultura catarinense. Solicita-se máxima atenção, comprometimento e rigor na aplicação das medidas dispostas, em consonância com os protocolos de biosseguridade e a legislação sanitária vigente”, acrescenta a nota divulgada pela Cidasc.


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