Um tratamento inovador chamado Cytroton, realizado no México, pode mudar completamente a vida de Francisco Oltramari, de 12 anos, diagnosticado com paralisia cerebral. O protocolo, considerado uma esperança para muitas famílias ao redor do mundo, tem apresentado resultados promissores no desenvolvimento motor e cognitivo de pacientes com o diagnóstico, oferecendo ganhos em mobilidade, independência e qualidade de vida.
Francisco, que nasceu prematuro de 34 semanas no Hospital Regional São Paulo (HRSP), em Xanxerê, foi diagnosticado ainda durante a gestação, por meio de um ultrassom morfológico. A notícia pegou a mãe ponteserradense Maria Laura Oltramari, de surpresa.
“No começo eu tinha medo até se segurar, porque ele era muito pequeno e também nunca tinha segurado um bebê no colo, depois me tornei aquela mãe ciumenta e não deixava ninguém segurar ele”, relembra.
Mesmo com o choque da notícia, Maria não questionou, e nem se preocupou. “Se veio assim, é porque é para ser. Sempre todos nós lidamos bem com o diagnóstico”, disse a mãe em entrevista ao Oeste Mais.
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Hoje, com o avanço da medicina e o surgimento de novos protocolos como o Cytroton, surge também a possibilidade de oferecer a Francisco uma vida mais independente. O tratamento, no entanto, tem um custo alto, onde apenas o procedimento custa 35 mil dólares.
Além disso, a família precisa permanecer cerca de 35 dias no México, o que envolve gastos com hospedagem, alimentação, transporte, passagens aéreas, plano de saúde internacional, documentação e possíveis despesas extras.
Ao todo, a arrecadação necessária ultrapassa os R$ 300 mil.
“É muito, mas com a sua ajuda é possível. Você pode transformar a vida do meu filho”, comentou a mãe Maria Laura.
Para fazer doações de qualquer valor, a família disponibiliza uma chave Pix – telefone em nome de Maria Lauda Oltramari: 49 99813-0993.
“Do fundo do meu coração, agradeço por cada gesto de carinho e apoio.”