A adolescente de 17 anos que teve uma das mãos, o rosto e o cabelo queimados após um acidente envolvendo uma mini lareira em um bar de Joinville, no Norte catarinense, teve alta do hospital após 24 dias de internação na UTI.
De acordo com o pai da jovem, Adelcio José Iarovski Lele, ela precisará ficar dois anos sem pegar sol.
Conforme o pai da jovem, a filha estava na presença de mais três amigas quando o acidente aconteceu. Ele relata que uma mini lareira que estava presente em todas as mesas do estabelecimento, havia se apagado onde as meninas estavam sentadas e, por isso, um dos garçons se aproximou com um galão que continha líquido inflamável para reacender as chamas.
Ao despejar o produto, o fogo atingiu o galão e explodiu próximo à adolescente. As chamas começaram pelas mãos, alastraram-se para o cabelo e atingiram a cabeça da vítima.
A Polícia Civil investiga o caso como lesão corporal culposa, quando não há intenção de se cometer o delito.
Recuperação
De acordo com familiares, a adolescente sofreu queimaduras de terceiro e segundo graus no rosto, pescoço e em uma das mãos. O fogo também atingiu as vias aéreas da jovem, que passou por um período de entubação.
O pai contou que a alta da garota do hospital foi muito comemorada pela família.
A adolescente respira sem a ajuda de aparelhos, porém, segundo Adelcio, a filha ainda tem dificuldades para falar e andar e, por isso, precisará passar por sessões de fisioterapia e outros acompanhamentos médicos.
Ainda de acordo com o pai, as partes do corpo que o fogo atingiu estão cicatrizando e a tonalidade da pele ficará diferente. Dessa forma, a filha precisará de tratamentos estéticos nos próximos meses.
"Ela também vai ficar dois anos sem poder pegar sol e precisa usar protetor solar até dentro de casa, porque a luz também pode agredir a pele", contou o pai.
Bar garante ter prestado apoio
Em nota, bar garantiu que tomou "todas as medidas de segurança cabíveis" para prestar apoio à cliente atingida. Eles afirmaram que acionaram a empresa privada de saúde que atende o local para prestar os primeiros socorros à jovem e levá-la ao hospital.
O texto ainda cita que o estabelecimento colocou uma médica à disposição da família, que esteve no hospital e trocou informações com os profissionais da unidade de saúde.