Após dez anos presa acusada de matar e esquartejar o marido, Elize Matsunaga, teve a liberdade condicional concedida nesta segunda-feira, dia 30.
A técnica de enfermagem foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão, mas após confessar o crime, teve a pena reduzida para 16 anos e três meses pelo Superior Tribunal de Justiça, em 2019.
O caso ocorreu em maio de 2012, quando Elize atirou contra o marido, Marcos Matsunaga, então proprietário do grupo Yoki, no apartamento em que o casal morava com a filha, em São Paulo.
Após atirar, a mulher esquartejou o corpo do homem e dividiu em sete partes, ensacou, colocou em malas e espalhou o cadáver em uma área na região de Cotia (SP).
Com a decisão, a acusada cumprirá o restante da pena em liberdade.
Autobiografia
Em junho do ano passado, Elize deu a primeira entrevista sobre o assunto, no documentário “Elize Matsunaga: era uma vez um crime”, além de ter escrito uma autobiografia dentro da prisão “Piquenique no Inferno”.
Nos trechos do livro, Elize fala do amor pela filha e do desejo que tem de reencontrá-la. A guarda da menina, hoje com 11 anos, está com os avós paternos.
A família, porém, impede que a mãe tenha qualquer tipo de notícia da filha desde o crime, para evitar que Elize possa tentar algum contato com a criança. Há até mesmo um processo que tramita na Vara da Família, que solicita alteração do nome da menina no registro civil.
Durante o período de reclusão, Elize aprendeu sobre corte e costura e disse que pretende abrir uma empresa de roupas para pets no futuro.
Chapecoense vence o Criciúma em casa e sobe na tabela da Série B
Motorista fica ferido ao tombar caminhão nas margens da BR-282